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A maioria dos especialistas concorda que o principal ponto de rompimento dos relacionamentos, hoje em dia, está intimamente ligado à comunicação, especialmente quanto ao modo como falamos, ao que dizemos às outras pessoas. Certamente por isso, o apóstolo Paulo ensinou: ‘Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem’ (Ef 4.29). Paulo usou a palavra torpe para descrever o discurso que tem o poder de estragar as pessoas, sejam adultos ou crianças. Ao mesmo tempo, afirmou que a boa comunicação – as boas palavras que utilizamos – é essencial para a edificação pessoal, pois tem o poder de educar as pessoas. Assim, quando edificamos os outros por meio do nosso discurso, instilamos graça ou benefício espiritual em suas vidas. É exatamente por isso que devemos examinar os nossos hábitos ao falar e evitar palavras duras ou descuidadas. Cabe a nós decidir edificar cada pessoa que conhecemos, especialmente as crianças. A origem do problema pode ser o fato de que vivemos em uma sociedade marcada pelo negativismo, o que geralmente nos torna ‘do contra’, sempre contra alguma coisa. O desastroso é que principalmente nós, os cristãos, deveríamos ser conhecidos como pessoas positivas que promovem o que é bom e certo, a começar no que falamos. Não poucos cristãos se perturbam com os males de nossa sociedade, mas pouco fazem além de falarem negativamente sobre eles. Dentro de casa, o problema é mais grave. Há exemplos de palavreados que freqüentemente são imputados aos filhos, frutos de uma comunicação torpe. De uma lista interminável, vejamos alguns exemplos: ‘Você é burro’; ‘O que há de errado com você’; ‘Você não consegue fazer nada direito’; ‘Você nunca aprende’; ‘Deixa que eu faço’; ‘Você sempre quebra as coisas’; ‘Você é um desastre’. O sábio Salomão afirmou: ‘A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto’; e também: ‘Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo’ (Pv 18:21; 25.11). Jesus foi contundente sobre a fonte de nossas palavras: ‘O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração’ (Lc 6.45). Podemos, sim, mudar para uma comunicação edificante, pelo simples fato de que há poder em nossas palavras. Por exemplo, em vez de palavras negativas, temos muitas maneiras de dizer ‘muito bem’: ‘Você realmente se esforçou hoje’; ‘Você é um abençoado’; ‘Isso mesmo, é isso aí’; ‘Estou orgulhoso de você’; ‘Você é muito bom nisso’; ‘Agora você entendeu o espírito da coisa’; ‘Vamos, continue, você chega lá’. A escolha é nossa. É muito melhor ser um farol da graça e da verdade com boas palavras do que um multiplicador da condenação com más palavras. O apóstolo Paulo deu a receita: ‘Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida’ (Fp 2.14-16). O fato é que as pessoas precisam mais de quem as encoraje e as edifique do que quem as critique e as derrube. E você, está disposto a fazer a coisa certa? Samuel Câmara é pastor da Assembléia de Deus em Belém. |
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