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Quando Lampião ganhou uma Bíblia

Quando Lampião ganhou uma Bíblia

Pr. Samuel Câmara

Os missionários Virgil Smith e Orlando Boyer eram
companheiros e trabalhavam viajando a cavalo, evangelizando e vendendo Bíblias
de casa em casa no sertão de Pernambuco e Alagoas. Naquele sertão conturbado
pelo cangaço, em 1930, Virgil e sua esposa Ramona foram feitos reféns de
Lampião e seu bando. Orlando Boyer foi comunicado que, para obter a libertação
do amigo, teria de pagar uma elevada quantia.

Em razão das dificuldades econômicas da época, Orlando
Boyer conseguiu reunir apenas uma fração mínima da quantia exigida. Mesmo
assim, ele foi ao encontro de Lampião, embora soubesse que corria perigo de
morte.

Cara a cara com o temido rei do
cangaço, explicou a situação, para profunda decepção deste e de seu bando.
Orlando Boyer se ajoelhou humildemente e sugeriu uma proposta ousada. Ele
implorou para ficar no lugar do amigo, para morrer em seu lugar, uma vez que
Virgil e Ramona tinham filhos pequenos demandando cuidados.

 Diante
do consentimento de Lampião, Virgil Smith perguntou se poderia oferecer-lhe um
presente. E estendendo-lhe uma Bíblia de letras grandes, recebida imediatamente
por Lampião, explicou-lhe:

 “Este
livro conta a história de Jesus, que por amor ofereceu a sua própria vida para
que fôssemos salvos. Ele era Deus e se fez homem, morrendo em nosso lugar para
que pudéssemos ter vida. O que o meu amigo está fazendo por mim agora, Jesus já
o fez por todas as pessoas, inclusive pelo senhor Virgulino. Ele morreu para
que sejamos perdoados e salvos do pecado e da morte”.

 Lampião
ficou visivelmente emocionado com aquele exemplo de abnegação e amor, voltou-se
para o lado e passou a manga da camisa nos olhos, para enxugar disfarçadamente
as lágrimas. Virou-se e disse bruscamente: “Podem ir embora, depressa, vão
embora!” E, retirando-se com seu bando, levou consigo a Bíblia.

Dias depois,
perseguido pela polícia, Lampião deixou a Bíblia num tronco oco de uma árvore,
para poder fugiu mais depressa. Quando voltou ao lugar, não encontrando a
Bíblia, dirigiu-se ao fazendeiro dono daquelas terras e exigiu que este a
devolvesse. Embora o fazendeiro tivesse dito que nada sabia daquilo, Lampião
marcou o prazo de uma semana para tê-la de volta. O fazendeiro teve de
dirigir-se à cidade e comprar uma Bíblia nova para Lampião.

 Não
sabemos se Lampião leu a Bíblia. Pelo menos, até a sua morte, ele teve oito
anos para fazê-lo. Assim, se ele a tivesse lido, saberia que a Bíblia é a
maravilhosa “biblioteca” inspirada por Deus, e descobriria o que Jesus afirmou:
“A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

 Lampião
saberia que a Bíblia tinha as respostas às suas necessidades. Saberia que, para
o fatigado viajante, ela é um mapa eficaz e uma bússola confiável; aos que
vivem na região das trevas, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho; aos que
estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso.

Como Lampião
tinha a alma ferida, ele saberia que, aos feridos pelos delitos e pecados, a
Bíblia é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores. Para os
famintos, é o pão que alimenta a alma; aos sedentos, é a água que sacia a sede
espiritual; aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal; aos
amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura.

Lampião era um
homem aflito e desesperado. Se tivesse lido a Bíblia, saberia que ela lhe
oferecia uma mensagem de esperança e conforto; pois aos desamparados e
arrastados pelas tormentas da vida, ela é uma âncora segura e firme; para os
que sofrem na solidão de um espírito conturbado, é a mão repousante que acalma
e tranquiliza.

 

Lampião, tido
como “homem de palavra”, sabia que a importância de qualquer palavra dependia
de quem falava. Se tivesse lido a Bíblia, poderia confiar nela, pois o Deus que
inspirou “a Palavra” nunca mente e jamais muda, e todas as suas promessas têm o
sim em Jesus Cristo
(2 Co 1.20). Ele saberia que a Palavra de Deus é “lâmpada para os seus pés e
luz para o seu caminho”, e poderia viver em paz (Sl 119.105).

Neste segundo
domingo de Dezembro, quando comemora-se o Dia da Bíblia em mais de cem países
do mundo, os cristãos celebrarão a inquestionável importância da Bíblia e do
amor de Deus para suas vidas.

A Bíblia é uma
“carta de amor”, do imenso amor de Deus que inclui a todos: tanto o cangaceiro
Lampião como eu e você. Pense nisso! Leia a Bíblia!

 E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

Samuel Câmara – Pastor da Assembleia de Deus em Belém 

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Quando Deus parece distante

Quando Deus parece distante


Pr. Samuel Câmara


 

Durante
três décadas de ministério, tive a oportunidade de aconselhar inúmeras
pessoas que se sentiam conturbadas por acharem que Deus parecia estar
distante. Para elas, Deus não se preocupava com suas necessidades
pessoais, enfim, com nada que fizessem ou deixassem de fazer. Deus não
somente parecia longe, mas também totalmente silente. O resultado
imediato disso é que essas pessoas tinham uma enorme dificuldade para se
relacionar com Deus.

Alguns
casos não eram particularmente fáceis de entender. Em outros casos,
porém, a verdadeira razão logo aparecia: culpa, pecado não confessado,
espírito de vingança, orgulho, vícios, ansiedade, e assim por diante.
Nesses casos, era preciso haver confissão de pecado, restituição,
perdão, enfim, o abandono completo de comportamentos destrutivos e o
retorno humilde ao Senhor.

Vi muitas vidas serem restauradas, pois “as misericórdias do Senhor não têm fim”. E também: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).

No
entanto, quando não havia nenhum pecado evidente, pois a pessoa
mantinha a vida limpa e a submissão diária a Jesus como Senhor, lia a
Bíblia e orava persistentemente, o melhor conselho que eu podia oferecer
era este: “Compartilhe com Deus o seu problema e mantenha o curso da
sua vida normalmente. Espere no Senhor e continue a fazer o bem”.

A
Bíblia apresenta o exemplo de algumas pessoas que enfrentaram problema
semelhante, algumas das quais eram realmente santas e tementes a Deus. O
profeta Jeremias, por exemplo, era reconhecidamente um homem de Deus,
falava a Palavra de Deus, vivia para Deus. Ele marcou tão profundamente a
alma da nação israelita que Jesus, cerca de 650 anos depois, foi
comparado a ele. Talvez porque o povo via Jesus chorar por Jerusalém,
tal como Jeremias, e fazia a correlação.

Mas
Jeremias passou por momentos difíceis na sua relação com Deus, pois
sentia como se Deus não somente estivesse distante, mas parecesse até
mesmo ser seu inimigo. Numa imagem estonteante Jeremias descreve a sua
angústia em relação a Deus (Lm 3.1-25).

Ele sentia como se Deus tivesse voltado
contra ele a Sua mão (v.2). Ele clamava, mas parecia não ser ouvido
(v.8). Sentia-se como se Deus o estivesse caçando (v.10). Via-se como
motivo de escárnio do povo e objeto de suas canções (v.14). De tanto não
ter paz na alma, chegou a esquecer-se do bem (v.17). Por fim, achou que
a sua esperança no Senhor havia acabado (v.18).

Mas
uma coisa aconteceu: ao colocar a sua tristeza em palavras, Jeremias
viu que uma luz penetrava na escuridão e restaurava a sua esperança no
Senhor. Ele passou a fazer afirmações de fé e buscou trazer à memória o
que lhe podia dar esperança (v.21).

E então ele concluiu: “As
misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as
suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua
fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto,
esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma
que o busca”
(vs.21-25).

Não
são poucos os que, por causa do aparente silêncio de Deus, ou de Sua
suposta ausência, carregam o fardo pesado da ansiedade. Mas é bom que
percebamos que a ansiedade existe praticamente devido a fardos que
assumimos como nossos, quando deveríamos colocá-los nas mãos de Deus.
Grande parte das nossas preocupações pertence ao futuro (o que vamos
fazer amanhã, ou na semana seguinte) e uma percentagem razoável tem a
ver com as sobras do passado.

Quanto
aos erros do passado, só resta confissão e abandono, e buscar o perdão
do Senhor. Quanto às preocupações do futuro, é mister deixá-las aos
cuidados de Deus; relaxar e seguir a orientação do Espírito: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá… lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (Sl 55.22; 1 Pe 5.7).

Se
Deus parece estar bem longe de você, mesmo que esteja confiando Nele e
tentando fazer a Sua vontade, não se desespere. Conte a Ele sobre isso.
Continue a fazer o bem, o que sabe ser certo. A luz de Deus irá penetrar
na sua alma. E quando ela iluminar o seu coração, você verá que cresceu
muito mais em razão da provação pela qual passou. E saberá que Deus
sempre esteve perto e cuidando de você.

 

 

E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

Samuel Câmara

Pastor da Assembleia de Deus em Belém

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Assim como Jesus

Domingo, 25 de julho de 2010

Assim como Jesus

Depois
da Sua ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos no momento em que se
encontravam enclausurados entre quatro paredes, aprisionados pelo medo.
Em vez de censurá-los, Ele os
saudou com a Paz e acrescentou: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20.21).

Como
Jesus poderia fazer uma coisa dessas? Eles todos o haviam negado (não
somente Pedro), fugiram quando mais precisava deles, não acreditavam na
Sua ressurreição, estavam tão espavoridos que só podiam se esconder!
Jesus, porém, os enviou para “mostrarem a cara”, não sem antes lhes dar o
modelo.

“Assim
como” quer dizer “do mesmo modo”. Ou seja: na mesma dimensão de
compromisso, na mesma disposição de ânimo, no mesmo despojamento pessoal
e abnegação em prol do reino, na mesma missão, no mesmo poder
espiritual.

O
apóstolo Pedro aprendeu a lição, de modo que, anos depois, ensinou:
“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo
sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus
passos (1 Pe 2.21).

Quando
servia à Igreja em Corinto, o apóstolo Paulo encontrou muita
resistência ao ensino da imitação de Cristo, pois tudo o que a maioria
daqueles irmãos fazia era absurdamente contrário aos ensinamentos do
Senhor. De fato, eles tinham dificuldades de encontrar em alguém que não
conheceram pessoalmente o exemplo para seguirem os passos. Para eles,
Jesus era um mito, alguém distante, no tempo e na cultura.

Ora,
Paulo também não convivera com Jesus. Tudo o que ele sabia a respeito
do Senhor tinha-lhe sido comunicado por revelação. Nem mesmo convivera
com os discípulos. Mas ele imitava ao Senhor, pois sabia que imitar
significava, em suma, “trazer o mito à realidade da vida”. Por isso, ele
escreveu aos coríntios: “Olhem para mim, vejam o meu exemplo, pois eu
sou imitador de Jesus Cristo. Imitem a mim, que estarão imitando ao
Senhor” (1 Co 4.16; 11.1 – citação
livre).

O
apóstolo João também indicou esse caminho: “Aquele que diz que
permanece nele [em Jesus], esse deve também andar assim como ele andou”
(1 Jo 2.6).

O
que esses três apóstolos nos querem dizer é que a imitação de Jesus é
algo essencial à vida de quem serve ao Senhor. Isso vale para toda e
qualquer época e cultura.

O
Senhor Jesus é o nosso exemplo-mor de vida de fé e ministério e,
através dos seus passos, nos ensina como Deus quer que andemos. Todos
nós somos comissionados e ungidos para seguir os Seus passos como
envia-dos ao mundo.

Jesus
andou de modo a agradar ao Pai, buscando fazer a vontade do Pai, não a
sua própria. Ele buscou também fazer o bem a todos, procurava estar no
Templo adorando, buscava em primeiro
lugar o Reino de Deus, e esforçava-se para evangelizar a todos: prostitutas, pecadores corruptos, religiosos hipócritas.

Jesus
esvaziou-se a Si mesmo, o que também é requerido de nós: “Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a
si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”
(Fp 2.5-8).

Mas como poderia alguém andar “assim como Jesus”?

Devemos
começar seguindo o Seu exemplo quanto ao esvaziamento pessoal, o
despojamento da vontade própria. Orar e jejuar, em absoluta consagração,
eram os ingredientes que Jesus utilizava para expressar o seu
esvaziamento e para se habilitar a viver debaixo do poder do Espírito
(Lc 4.14). Ora, se Jesus, o Filho de Deus, se humilhava, orando e
jejuando, quanto mais nós!

Diante
dos imensos desafios de nosso tempo, precisamos orar e jejuar para
andarmos no mesmo poder e fazermos a vontade do Pai. E que possamos
fazer e dizer como Jesus: “A minha comida consiste em fazer a vontade
daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo
4.34).

É
importante que frisemos que a oração e o jejum, tomados isoladamente,
nada podem fazer quando o coração está longe da vontade de Deus. Oração e
jejum não são a “varinha de condão” da fé. Antes, pelo contrário,
oração fala de confiança em Deus; jejum, de despojamento pessoal.

Assim, imitemos ao Senhor Jesus. Oremos e jejuemos, pois a vitória é nossa, rumo ao Centenário!

Samuel  Câmara – Pastor da Assembléia de Deus Belém/PÁ – Igreja Mãe

Samuel Câmara – Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA – Igreja Mãe

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HÁ PODER EM SUAS PALAVRAS

HÁ PODER EM SUAS PALAVRAS

 

 

SAMUEL CÂMARA

A maioria dos especialistas concorda que o principal ponto de rompimento dos relacionamentos, hoje em dia, está intimamente ligado à comunicação, especialmente quanto ao modo como falamos, ao que dizemos às outras pessoas. Certamente por isso, o apóstolo Paulo ensinou: ‘Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem’ (Ef 4.29).

Paulo usou a palavra torpe para descrever o discurso que tem o poder de estragar as pessoas, sejam adultos ou crianças. Ao mesmo tempo, afirmou que a boa comunicação – as boas palavras que utilizamos – é essencial para a edificação pessoal, pois tem o poder de educar as pessoas. Assim, quando edificamos os outros por meio do nosso discurso, instilamos graça ou benefício espiritual em suas vidas.

É exatamente por isso que devemos examinar os nossos hábitos ao falar e evitar palavras duras ou descuidadas. Cabe a nós decidir edificar cada pessoa que conhecemos, especialmente as crianças.

A origem do problema pode ser o fato de que vivemos em uma sociedade marcada pelo negativismo, o que geralmente nos torna ‘do contra’, sempre contra alguma coisa.

O desastroso é que principalmente nós, os cristãos, deveríamos ser conhecidos como pessoas positivas que promovem o que é bom e certo, a começar no que falamos. Não poucos cristãos se perturbam com os males de nossa sociedade, mas pouco fazem além de falarem negativamente sobre eles.

Dentro de casa, o problema é mais grave. Há exemplos de palavreados que freqüentemente são imputados aos filhos, frutos de uma comunicação torpe. De uma lista interminável, vejamos alguns exemplos: ‘Você é burro’; ‘O que há de errado com você’; ‘Você não consegue fazer nada direito’; ‘Você nunca aprende’; ‘Deixa que eu faço’; ‘Você sempre quebra as coisas’; ‘Você é um desastre’.

O sábio Salomão afirmou: ‘A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto’; e também: ‘Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo’ (Pv 18:21; 25.11). Jesus foi contundente sobre a fonte de nossas palavras: ‘O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração’ (Lc 6.45).

Podemos, sim, mudar para uma comunicação edificante, pelo simples fato de que há poder em nossas palavras. Por exemplo, em vez de palavras negativas, temos muitas maneiras de dizer ‘muito bem’: ‘Você realmente se esforçou hoje’; ‘Você é um abençoado’; ‘Isso mesmo, é isso aí’; ‘Estou orgulhoso de você’; ‘Você é muito bom nisso’; ‘Agora você entendeu o espírito da coisa’; ‘Vamos, continue, você chega lá’.

A escolha é nossa. É muito melhor ser um farol da graça e da verdade com boas palavras do que um multiplicador da condenação com más palavras.

O apóstolo Paulo deu a receita: ‘Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida’ (Fp 2.14-16).

O fato é que as pessoas precisam mais de quem as encoraje e as edifique do que quem as critique e as derrube. E você, está disposto a fazer a coisa certa?

Samuel Câmara é pastor da Assembléia de Deus em Belém.
E-mail: camara.bel@terra.com.br

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PLANO DE VÔO Pr. Samuel Câmara

Plano de vôo

 O acidente que vitimou todos os 148 passageiros e os seis tripulantes do Boeing 737-800 da companhia aérea Gol, que fazia o vôo 1907, em 29 de setembro passado, em razão de um choque com um jatinho Legacy que voava em sentido contrário, é o maior desastre da aviação brasileira.

 Técnicos afirmam que a probabilidade de ocorrência de um acidente dessa natureza, a 10 quilômetros de altura, é de 1 em 200 milhões. Isto porque todas as aeronaves – qualquer que seja a viagem, se longa ou curta – devem ter sempre um plano de vôo adequado para a ocasião, um conjunto de instruções que inclui a altitude, a velocidade e o trajeto que o aparelho deve percorrer para ir de um aeroporto a outro.

 Tudo leva a crer que o jatinho Legacy estava voando na rota errada, em desacordo com o plano de vôo que lhe fora estabelecido para a ocasião. Lamento muito o ocorrido e me solidarizo com todos os familiares por tão grandes e dolorosas perdas de seus entes queridos, e oro para que Deus console os seus corações doridos.

 A lição imediata que se tira de uma tragédia como essa é que o plano de vôo não é só importante, é essencial na aviação. Mas é preciso obedecer ao plano de vôo, pois sem esse instrumento, seria um verdadeiro caos voar mesmo curtas distâncias.

 Lembro-me do tempo quando eu ainda pilotava na Amazônia, em minhas atividades pastorais e evangelísticas. A vastidão amazônica é inóspita, principalmente para a aviação, e as condições são difíceis, nas quais as decolagens e aterrissagens são feitas na maioria das vezes nas “pistas” dos próprios rios ou em pequenos campos de pouso localizados em territórios não mapeados. Como piloto, eu tinha de saber como chegar ao destino e como aterrissar quando lá chegar.

 O piloto precisa saber a rota na qual deve permanecer se tiver de fazer um vôo cego no meio das nuvens espessas. Ou pode ter de conhecer e depender de pontos de referência visuais como picos de montanhas e rios. Todos os aspectos do seu vôo devem ser bem conhecidos, principalmente os relacionados à aterrissagem.

 Penso que é assim também na vida. Precisamos ter um “plano de vôo” para sermos bem sucedidos, para chegarmos ao destino da realização pessoal, profissional e espiritual.

 Há muitos cristãos errantes, cuja trajetória de vida está em rota de colisão com a ética, com a moral, e até mesmo com o bom senso. Estes também estão a precisar de um “plano de vôo” seguro e eficaz.

 Às vezes não consigo compreender como as pessoas podem pretender chegar ao céu, mas se recusam a obedecer ao “plano de vôo” plenamente revelado nas Sagradas Escrituras, e não seguem a rota de obediência, que foi cuidadosamente mapeada para nós na Bíblia.

 Lembremo-nos de que a etapa final do plano de vôo dos servos de Deus é esta: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem […] descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16,17).

 Como está o “plano de vôo” da sua vida?

Pastor Samuel Câmara – Presidente da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Belém do Pará

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MARAVILHOSA GRAÇA Pr. Samuel Câmara

                        Maravilhosa graça  
  
Numa conferência de líderes cristãos, há alguns anos, foi colocada em discussão essa questão crucial: o que diferencia o cristianismo de todas as outras religiões do mundo?
Alguns dos participantes argumentaram que o cristianismo é único por ensinar que Deus se fez homem. Mas alguém objetou, dizendo que outras religiões ensinam doutrinas semelhantes. Quando trataram da ressurreição como forte diferencial, alguém afirmou que outras religiões acreditam que os mortos retornarão à vida.
A discussão tornou-se acalorada, quando chegou ao local, um pouco atrasado, o famoso escritor C. S. Lewis, autor de ‘As Crônicas de Nárnia’ e outros clássicos. Ele perguntou: ‘O que está acontecendo?’ Ao descobrir que a discussão versava sobre o que tornava o cristianismo tão singular, ele fez uma afirmação simples e direta: ‘Ora, isto é fácil! É a graça!’
A discussão acabou ali mesmo. Ele estava absolutamente certo! Graça quer dizer ‘favor imerecido’. O próprio coração do Evangelho de Jesus Cristo é a suprema verdade de que Deus nos aceita incondicionalmente quando colocamos a nossa fé e confiança no sacrifício expiatório do Filho de Deus, que se tornou carne ‘e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade’ (Jo 1.14).
Desse modo, o grande diferencial do cristianismo é o Evangelho (as Boas Novas) da graça de Deus. Muito embora sejamos pecadores sem esperança, o próprio Deus, em Sua infinita graça, nos perdoa completamente quando aceitamos por fé o sacrifício de Jesus na cruz do calvário. É por Sua maravilhosa graça que somos salvos, não porque sejamos bonzinhos ou tenhamos praticado boas ações, nem tampouco porque tenhamos freqüentado igreja ou por seguirmos regulamentos religiosos.
Há quem se recuse a acreditar que seus pecados possam ser perdoados, e diz: ‘Deus não iria querer alguém como eu’. Esse tipo de pessoa tem uma sensibilidade latente, tem o conhecimento da mancha de sua conduta moral, mas falha em não perceber a maravilha da graça de Deus, que é muito maior que o seu pecado. (Rm 5.20)
De fato, não é fácil compreender totalmente a graça de Deus. O problema é que nós sempre queremos fazer alguma coisa para agradar a Deus e nos tornarmos aceitáveis. Por isso, o ser humano cria religiões. O caminho da religião é ‘passar um verniz’ reformador na pessoa. A vida de uma pessoa religiosa se torna uma sucessão de regras e cobranças que, se cumpridas, pretendem garantir o favor de Deus.
O plano de Deus é totalmente diferente. Sua essência é centrada na graça transformadora que a pessoa recebe pela fé em Cristo, pelo que Cristo realizou, não pelo que alguém possa fazer para merecê-la. A graça só é graça porque é favor imerecido.
O pecado pode ter nos deformado, mas a graça de Deus nos possibilita uma mudança essencial, isto é, uma transformação do próprio ser. Isso, e somente isso, nos torna aptos a permanecer na presença de Deus.
A maravilhosa graça de Deus está na pessoa de Cristo. Ele é o caminho que nos conduz ao Pai. Pelo sacrifício na cruz, Ele abriu ‘um novo e vivo caminho’ (Hb 10.20) para que, transformados pela graça, nos acheguemos a Deus com plena confiança de que somos completamente aceitos. Maravilhosa graça!
SAMUEL CÂMARA         Pastor da Assembléia de Deus em Belém
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HARVEST TODAY MISSION – KOKATA – INDIA (Miss.Ana Miranda)


HARVEST TODAY MISSION – KOLKATA – INDIA
UM APELO A VOCÊ:
 
Queridos irmãos em Cristo Jesus
É com grande alegria, renovada no Senhor, que eu agradeço a Deus pela sua disponibilidade em nos ajudar a achar mantenedores para adotar nossas 50 crianças que, por não ter seus padrinhos estão numa posição crítica hoje, pois não temos como ajudá-las por muito tempo. Faz cinco meses que 131 de nossas crianças foram abandonadas pela organização
"Compassion Mission" de Calcutá, e por estarmos recebendo ofertas voluntárias, estamos sobrevivendo, porém com certa dificuldade. Por esta razão pensavamos em abrir mão de 50 de nossas crianças, porém o querido Pr. Luiz Soares ouvindo isto se propos nos ajudar a achar mantenedores ou padrinhos para estas 50 crianças. Eu tenho tentado, com todo o meu coração, manter todas as amadas crianças em nossa Missão porém a nossa realidade financeira não nos dará muita opção, se Deus não tocar corações com urgência, em favor destes pequeninos das aldeias fora de Calcutá eles irão sofrer muito mais sem escola e alimentação. Estes pequeninos já sofrem de má nutrição em casa, e em nossa Missão recebem duas refeições diárias: café da manhã (arroz, batata e lentilhas). Hoje temos dado para café da manhã: um pão seco para cada uma criança por falta de verbas, e almoço que normalmenete era rico em seus nutrientes: arroz, lentilhas, legumes, peixe ou ovo ou frango alternadamente. Hoje porém, temos comprado os legumes mais baratos do mercado, e não temos tido condições de dar proteina animal para nossos filhinhos indianos. No mês passado (abril) demos férias de 20 dias para todas as crianças e meninas do "Hostel", por falta de verbas na Missão (férias forçadas). Resultado disto: uma menina de 12 aninhos, de nome Celma, se suicidou no horário do almoço, e muitas crianças retornaram à nossa escola doentes, magras, mal nutridas e ainda mais… muitas mães vieram chorar a mim contando suas misérias e necessidades. Algumas pedindo-me para adotar seus filhos como mãe, ou seja desejando dar seus filhos por não ter como cuidar deles. Há muitas mamães
doentes seriamente e sem recursos para se cuidar… por outro lado os pais dos alunos (a maioria são muçulmanos) não trabalham. São homens doentes e opressos, sentados em casa sem fazer nada e ainda batem nas esposa e filhos sem piedade para que elas tragam alimentos para a famíla. É sério! Hoje, eu estou na cidade de Calcutá porém já recebi uns 17 telefonemas de nossa Missão. Uma mãe (Mongoli de 43 anos, abandonada pelo esposo) está sangrando e precisando urgente de ser operada, a operação de esterectomia é de 8 mil "rupees" ou 200 dólares, pois não há vagas nos hospitais do governo no momento
ela sofre deste mal há três meses; além dela chorar por um prato de alimento em nossa porta. Outras avós, negligenciadas pelas noras vêm chorando pedir ajuda médica e alimentação. Temos dividido o nosso pão. Temos lançado o nosso pão na água como nos ensina em Provérbios e temos visto a multiplicação a cada dia, pois temos um Deus fiel. Às vezes eu não tomo o meu café da manhã, para dar a uma mamãe que chora em minha sala, dizendo que faz dias que não come. Só Jesus para nos ajudar a viver aqui. Cada dia temos experiências bem diferentes. Hoje meu espírito está tão angustiado que eu não desejava sair de minha cama. Só saí da cama uma hora da tarde. Me sinto com as mãos amarradas para atender aos pedidos e clamores deste povo tão carente e querido por mim e por Jesus, que não tenho vontade de estar lá na aldeia. Oro e clamo a Deus por direção e sabedoria, pois eu sou uma só para tantas responsabilidades aqui. Tenho clamado a Deus por parcerias, por mais obreiros brasileiros ao meu lado, por mantenedores, por mais intercessores, por minha vida e missão aqui! Me ajude a ajudar este povo das aldeias não alcançadas. Eu ouço tantas histórias por dia que quebra meu coração! Minhas alunas chegam de casa contando a miséria em que vivem, além das brigas e violência que suas mães sofrem em casa. Falta de alimentos etc. Por causa das exigências da "Compassion Mission", quando estávamos em parceria por quase dois anos, e pela ajuda deles que cobria cada exigência, hoje nossas crianças têm um uniforme bonito (porém já bem velho e usado), nossos escritórios estão bem equipados, e muitos outros benefícios fez de nossa Missão um lugar aparentemente próspero, e quem nos visita rápido, pensa que temos dinheiro. Porém Deus sabe de nossas condições financeiras e da nossa realidade! Quando a "Compassion Mission" parou de nos ajudar sem explicação real, eu chorei demais e disse: e agora Deus meu? Como continuar a cuidar de tantas crianças assim? Todas as nossas economias se foram. Com grande dor no coração pensei seriamente em selecionar 50 crianças e mandá-las embora de nossa Missão. Para mim, Deus sabe, é quase impossível agir nesta ação, porém há quem o faria por mim. E se eu pedir a alguém para agir assim, seria a mais cruel e negativa ação que eu estaria fazendo. Mas que fazer? Eu não teria outra saída. Porém Deus, o nosso Deus fiel tocou o coração do amado Pr. Luiz Soares a se associar à nossa causa e levantar mantenedores para estes 50 pequeninos, ainda não apontados por nomes. Porém estaremos dando seus nomes, idades, nivel escolar, informações sobre a família e suas fotos quando chegaram e após dois meses com uniforme em sala de aula. Estas informações serão enviadas ao Pr. Luiz Soares e ele repassará as mesmas para você, ou se desejar contato direto é só falar conosco também. A cada três meses estaremos em contato dando informações sobre sua filha(o) indiana(o) em nossa Missão "Harvest Today". E juntos cuidaremos destas amadas crianças para a glória de Jesus. Deus é o nosso socorro e fortaleza nas horas de tribulação. E então nossas forças estão se renovando, junto à nossa esperança de que Deus há de usar a preciosa vida do Pr. Luiz Soares para encontrar você que se associará a nós em favor destes 50 pequeninos. Na verdade são 131 crianças sem mantenedores até agora. Algumas ofertas estão chegando e cobrindo parte das necessidades destas crianças. Porém temos grande necessidade e precisamos de mantenedores fiéis que se associem à nossa Missão e às nossas crianças, para então fazermos a obra de Deus com paz e alegria de espírito sabendo que juntos estamos obedecendo ao Senhor de missões.
 
ADOTE UMA CRIANÇA INDIANA, com apenas R$35,00 (cuidado integral)
 
ESTES PEQUENINOS TINHAM UMA AJUDA MENSAL DE US$20,00 POR MÊS, PORÉM COM MENOS DESTE VALOR VOCÊ NOS AJUDARÁ A MANTÊ-LA(O) NAS QUATRO ÁREAS EM QUE CUIDAMOS DELAS, PARA UM DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL DA CRIANÇA (CHAMAMOS ESTE PROJETO DE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL)
 
Nós cuidamos de cada criança nas seguintes áreas:
 
Área Fisica: Alimentação, "check up" na saúde uma vez ao ano, cuidado higiênico de cada criança, "kit" de higiene para cada criança (sabão, óleo para cabelo, talco, escova e creme dental, sabão para lavar roupa etc); medicamento contra verme a cada seis meses, complemento de vitaminas e minerais, esportes uma vez por semana.
Área Educacional: Escola pré-primária; primária e ginasial. Hoje temos classes até a 7ª série (a cada ano acrescentamos uma classe até a classe 10). Livros, cadernos e assessórios escolares. Uniformes, sapatos e meias, mochilas, testes mensais, reforço escolar aos alunos que necessitam. Jogos educacionais, competições de conhecimentos gerais, curso de inglês e treinamento vocacional (datilografia, costura etc).
Área Espiritual: Culto devocional a cada manhã, clube da criança (histórias bíblicas, louvores e adoração); memorizar versículos bíblicos, estudo bíblico para os alunos do ginásio, cd’s com histórias bíblicas, E.B.F., programa de Natal, programa especial na Semana Santa, teste musical, teste bíblico, Escola Dominical, culto público, culto de oração, estudo bíblico para os pais dos alunos e outras.
Área Social: Conselho pessoal a cada aluno necessitado, dia do esporte para todos os alunos, passeio na cidade de Calcutá (zoológico, parque, pontos históricos (uma vez ao ano quando possível), vida social, dia da república, dia da independência, dia das mães, dia dos pais, dos professores.
Também programa cultural: dança e dramas, exibição de talentos, competição de desenhos, ajudar crianças em outras aldeias mais carentes com o clube das criancas e programa de saúde: Clínica de Caridade (levando junto a estes eventos as Boas Novas de salvação).
Cada aluno tem a obrigação de fazer alguma tarefa em casa, para ajudar aos pais. Visita regular à familia de cada aluno para acompanhar a vida social do mesmo na comunidade e família (nossa assistente social trabalha nesta área).
Temos vinte pessoas nos ajudando a cuidar das 300 crianças em todas estas áreas com amor e zelo, profissionalismo e competência, além de vida cristã digna de ser imitada.Amado, com apenas R$35,00 reais por mês você nos ajuda a cuidar de uma criança, nas quatros áreas citadas acima. Nosso alvo é ver nossas crianças crescerem tementes a Deus: crescer em estatura, na graça e no conhecimento de Deus, como homem integral, e reconhecer que Jesus usou a sua vida em favor de uma ou mais crianças indianas bem pobres e de aldeias não alcançadas, para ajudá-las a serem pessoas educadas, cristãos tementes a Deus . Um cidadão indiano que teme a Jesus e que faça diferença neste país da Janela 10/40, INDIA.Uma grande notícia: Nossas crianças estão atraindo seus pais a virem à Igreja ouvir sobre Jesus a cada domingo. Algumas de nossas crianças estão convidando seus amiguinhos que não fazem parte de nossa Missão e estão ensinando as histórias bíblicas e os louvores nas aldeias  e casas deles. Temos recebido convites para fazer o Clube das Crianças em outras aldeias por causa do testemunho de vida de nossos alunos na comunidade. Já entramos em mais duas aldeias aos sábados ensinando a Bíblia e louvores a outras crianças e muitos pais vêm participar do cultinho para crianças. Deus está expandindo Sua Palavra através de nossos
pequeninos da Missão "Harvest Today in Dakshin Barasat Village" e demais aldeias ao nosso redor. Venha fazer parte desta Missão em Calcutá. Orando e contribuindo em parceria missionária conosco!
Detalhes mais expecíficos na questão básica de alimentação: Eu recebi um e-mail com a seguinte pergunta: "Quanto custa um dia de alimentação por criança aí em Calcutá?" Resposta: cada criança em nossa Missão tem um custo diário de 35/40 centavos de nosso real. Exemplo: com UM REAL você alimenta uma criança por um dia e  meio (almoço). Isto dá uma média de 15 reais para um mês de almoço, porém temos o café da manhã,
temos gastos com o gás e temos outras áreas para serem cobertas na vida de cada criança. Amados Deus nos tem dado sabedoria para multiplicar estes valores e aplicá-los nas 4 áreas de cada criança de maneira que haja igualdade no tratamento e amor que cada criança recebe aqui em nossa Missão.
 
A marca de nossa Missão: ALEGRIA DE NOSSAS CRIANÇAS EM ESTAR CONOSCO.QUEM NOS VISITA COMENTA SOBRE ESTA MARCA DO AMOR E DA ALEGRIA QUE NOSSASCRIANÇAS TRANSMITEM. GLÓRIA A DEUS POR ISTO!
 Eu gostaria de encoraja-lo(a) a adotar uma criança indiana como sua afilhada(do) e nos ajudar a ter um cuidado intergral na vidinha dela(e). Repito: com apenas R$35,00 (trinta e cinco reais) faremos o possível para dar tudo o que for básico para uma vida digna e saudável ao seu(sua) afilhado(a). Aguardamos, em oração, por sua resposta a este apelo de EMERGÊNCIA .Com gratidão e amor,
 
Missionária Ana Maria Lopes de Miranda (Atos 20:24)
Endereço para correspondência:
164/D/4/4- Lake Gardens – Kolkata – 700045 – INDIA
Telefone: 0091-33.2417.2829
 
Mission Harvest Today: MARANATHA SCHOOL/BETHANY HOSTEL FOR GIRLS/BETHANY HOUSE FELLOWSHIP/ HARVEST CHARITABLE CLINIC 
 
Nossas contas bancárias para a ajuda às crianças:
 
ANA MARIA LOPES DE MIRANDA – CPF: 021124417-10
 
1-BANCO HSBC  
   AGÊNCIA:  0641   CONTA CORRENTE: 13680-43 
 
2-BRADESCO 
 AGÊNCIA: 1804  CONTA POUPANÇA: 7539-6
 
AMADO(A) IRMÃO(Ã) NÓS AGUARDAMOS A SUA OFERTA DE AMOR E SEU COMPROMISSO DE ADOTAR UMA OU MAIS CRIANÇAS INDIANAS DE NOSSA MISSÃO "HARVEST TODAY IN CALCUTTA", EM PARCERIA COM  O COMIN – CORREIO MISSIONÁRIO INTERNACIONAL

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QUE CAMINHO SEGUIR?

Que caminho seguir?

SAMUEL CÂMARA

Pastor da Assembléia de Deus em Belém

Uma das mais conhecidas fábulas infantis, ‘Alice no País das Maravilhas’ conta a história de Alice, uma menina que segue um coelho branco até a sua toca e, de lá, embarca numa emocionante aventura.

No decorrer da viagem, Alice encontra muitos caminhos que seguem em variadas direções. Em dado momento, ela perguntou a um gato sentado numa árvore: ‘Você pode me dizer que caminho eu deveria tomar para seguir daqui adiante?’ O gato respondeu: ‘Isto depende em muito para onde você quer ir’. Alice retrucou atônita: ‘Eu não sei, e também não me importo para onde ir’. O gato, então, respondeu sabiamente: ‘Sendo assim, qualquer caminho serve’.

Moral da história: ‘Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho leva, e não chega nunca’. É no mínimo impressionante que isto faz parte da agenda de vida de não poucas pessoas. Esta pode ser a história da sua vida, se você tomou decisões sem nenhuma preocupação sobre os alvos que queria atingir; ou se seguiu seu próprio caminho, mas sem dar a mínima importância ao que dizem as placas de sinalização.

É exatamente assim que muitas pessoas fazem. Há quem se entregue aos prazeres da carne, não se importando com as conseqüências, se vai pegar ou transmitir doenças. Há quem se meta em caminhos criminosos, sem se importar se vai esbarrar nas garras da lei. Há quem se case, sem jamais se importar realmente em constituir família. Há quem se dedique a comprar coisas, por mero consumismo, mas sem nenhuma intenção de usá-las. Há também aqueles que, mesmo sabendo que a vida é uma ‘viagem’ para o além, jamais buscam se preparar, não se importando sequer em adquirir o ‘bilhete’ da passagem.

O exemplo do evangelista Billy Graham é emblemático. Em Janeiro de 2000, ele foi convidado para um jantar em sua honra pelos líderes da cidade de Charlotte (Carolina do Norte, USA), por ser um dos filhos mais ilustres daquela terra.

Depois das muitas coisas maravilhosas que disseram a seu respeito, o Dr. Graham dirigiu-se à plataforma, e proferiu o seguinte discurso:

‘Hoje me lembro de Albert Einstein, o grande físico, que neste mês foi honrado pela revista ‘Time’ como o ‘Homem do Século’. Lembro-me de um episódio que ocorreu uma vez quando ele viajou de trem de Princeton, quando o cobrador estava a pedir o comprovante da passagem para cada passageiro.

‘Quando se aproximou de Einstein, este enfiou a mão no bolso do casaco. Ele não achou a passagem, então enfiou a mão no outro bolso. Também não estava lá. Ele a procurou na sua maleta, mas também não a encontrou. Ele olhou atrás de seu assento, e tampouco a encontrou ali. O cobrador disse: ‘Dr. Einstein, eu sei quem o senhor é. Todos nós sabemos. Eu tenho certeza que o senhor comprou a passagem. Não se preocupe com isto!’

‘Einstein balançou a cabeça em agradecimento. O cobrador então continuou a caminhar pelo corredor, a fazer o seu trabalho. Quando terminou, já pronto para ir ao próximo vagão, ele virou-se e viu o grande físico com suas mãos no chão, de joelhos, debaixo de seu assento. O condutor correu até onde ele estava e disse: ‘Dr. Einstein, não se preocupe, eu sei quem o senhor é. Eu não preciso ver sua passagem. Eu sei que o senhor a comprou’. Einstein olhou para ele e disse: ‘Meu jovem, eu também sei quem sou. O que eu não sei é para onde estou indo’.’

Após ter contado esta história, Billy Graham continuou: ‘Vejam este terno que estou usando! É um terno novinho! Minha esposa, meus filhos e netos sempre me dizem que estou meio desmazelado para minha idade avançada. Confesso que já fui mais exigente. Então eu saí e comprei um terno novinho para este jantar e para ‘mais uma ocasião’. Você sabe que ocasião é esta? Este é o terno com que serei enterrado’.

Então Billy Graham concluiu: ‘Mas quando você ficar sabendo que morri, eu não quero que você imediatamente se lembre deste terno que estou usando. Eu quero que você se lembre do seguinte: Eu não somente sei quem sou; eu também sei para onde estou indo’.

Saber para onde está indo é dever de cada pessoa. Principalmente em termos espirituais. Quem decidiu recomeçar na vida, mas sem nunca planejar em que lugar chegar, saberá que a vida é feita de muitos atalhos. Mas em termos espirituais, não há atalhos para recomeçar a jornada, há somente um Caminho para chegar-se a Deus.

Jesus disse: ‘Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim’ (Jo 14.6), pois ‘abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos’ (At 4.12). Este é o ‘bilhete’ para a mais importante viagem da vida. E agora, a decisão só depende de você!

camara.bel@terra.com.br

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JESUS ESTÁ VIVO !


JESUS ESTÁ VIVO

SAMUEL CÂMARA
Pastor da Assembléia de Deus em Belém

Agora que a semana da Páscoa passou, com sua forte ênfase no sofrimento e na morte de Jesus Cristo, para muitos é como se a vida tivesse voltado ao ‘normal’. Pronto! Cumpriu-se mais uma obrigação religiosa! Embora essa comemoração relembre um importante fato relativo ao cristianismo, o que aconteceu em seguida foi o que verdadeiramente marcou a história da humanidade. Jesus sofreu e morreu, mas a morte e o túmulo não puderam detê-lo. Ele ressuscitou! Jesus está vivo!

A ressurreição corpórea de Cristo dentre os mortos é um evento histórico único entre as religiões do mundo. Confúcio morreu e foi sepultado. Buda apodreceu com intoxicação alimentar e morreu. Maomé morreu em 632 d.C., e seu corpo foi esquartejado e espalhado por várias cidades do Oriente. Jesus também morreu. A diferença é que Ele ressuscitou! E, ao ressurgir dos mortos, Ele demonstrou poderosamente que era o Filho de Deus.

Alguns historiadores referem-se à ressurreição corpórea de Jesus como o evento mais bem documentado da Antigüidade. Foi esse fato indiscutível que deu aos discípulos de Jesus o poderoso estímulo que os transformou de pessoas assustadas em corajosas e audaciosas testemunhas que não podiam ser silenciadas.

A ressurreição é de importância tão crítica em razão de representar a pedra angular da fé cristã. Elimine-se a ressurreição, e o cristianismo desmorona como um castelo de areia banhado pelas ondas. Se Cristo não tivesse ressurgido dentre os mortos na história da humanidade, a Igreja cristã já teria deixado de existir, ou nem teria começado. Isso fez o apóstolo Paulo afirmar que, se Cristo não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã e os nossos pecados não poderiam ser perdoados; a nossa esperança seria limitada apenas a esta vida e seríamos ‘os mais infelizes de todos os homens’ (1 Co 15.17-19).

Não creio que em 2 mil anos de história alguém em perfeito juízo desejaria ser contado entre ‘os mais infelizes’. Cristo não é seguido porque ensinou ‘coisas bonitas’, mas porque a Sua ressurreição é o fundamento da nossa esperança. Isso torna a Igreja cristã (chamada de ‘corpo de Cristo’), o maior ‘organismo vivo’ que já existiu sobre a face da terra.

A certeza de que Cristo ressuscitou e que, por isso, um dia seus fiéis seguidores estarão ‘para sempre com o Senhor’, é que dá força moral aos verdadeiros cristãos para nadarem continuamente contra a corrente de pecados tolerados na sociedade; é que os fortalece para receberem os golpes mais fortes das mentiras em primeira mão e das meias verdades; é que os mantém dignos, embora sejam tratados no cinema como hipócritas bajuladores e sirvam de chacota para os outros; é que os conforta quando sofrem perseguição direta, como acontece em muitas partes do mundo, e são mortos por causa da sua fé. Quem faria tudo isso por uma mentira!?

O escritor Josh McDowell estudou a ressurreição de Jesus por mais de 700 horas e investigou cuidadosamente os seus fundamentos, já tendo debatido sobre o assunto com os mais céticos deste mundo. Ele chegou à conclusão de que ‘ou a ressurreição de Jesus Cristo é um dos embustes mais perversos, malignos e cruéis jamais impingidos à mente humana, ou então é o mais fantástico fato da história’. Numa de suas palestras, perguntado por um estudante por que não podia refutar o cristianismo, ele respondeu-lhe: ‘Por uma razão muito simples: há um evento histórico que eu não sou capaz de refutar – a ressurreição de Jesus Cristo’.

Jesus viveu de modo extraordinário, morreu de maneira trágica e ressuscitou de forma gloriosa. Conhecê-lo, amá-lo e segui-lo é a maior e mais emocionante experiência que alguém pode ter.

O famoso escritor cristão C. S. Lewis, professor em Oxford e em Cambridge, escreveu: ‘Um homem que fosse meramente homem e dissesse coisas como as que Jesus dizia, não seria um bom professor de moral. Ele seria talvez um lunático, do mesmo nível de um homem que se diz um ovo, ou então, o próprio diabo. Você precisa fazer sua escolha. Ou este homem era e continua sendo o Filho de Deus, ou então era um louco ou algo pior. Você pode tapar-lhe a boca, como se Ele fosse um tolo; pode cuspir Nele e até matá-lo, dizendo que é o demônio; ou, então, cair aos seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não venhamos aqui com aquela balela paternalista a respeito de Ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou esta questão em aberto para nós. Ele não tinha intenção de fazê-lo’.

O fato é que Jesus está vivo e um dia voltará! Você está preparado?

camara.bel@terra.com.br


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